Barroco: Conceito e sua Características Gerais (parte 2)

   A Itália firma-se como nação mais influente da Europa e seu pensamento artístico e cultural predomina, com primazia quase absoluta na música. Veneza era considerada um grande centro musical e Roma, Florença também eram centro musicais importantes enquanto a França desenvolve um estilo nacional, buscando independência, porém sofrendo forte influência italiana e a Alemanha culturalmente debilitada pela guerra dos Trinta Anos (1618-1648), renova-se a música sacra através das práticas musicais da igreja luterana, sendo Johann Sebastian Bach o seu expoente máximo.
  Em torno de 1600, começa a existir o consenso (principalmente na Itália, protagonizado por Monteverdi) de que os compositores da época estavam desenvolvendo uma outra maneira de fazer música: uma seconda prattica. Entendendo-se aí como prima prattica o estilo internacional da Escola Flamenga, e como seconda prattica o estilo de Monteverdi e seus contemporâneos como Marenzio e Rore.


Texto Redigido por Luciano André da Silva Almeida e editado por Ernani da Fonseca Santos Junior.

Barroco: Conceito e sua Características Gerais (parte 1)

Termo usado geralmente para designar um período ou estilo da música europeia que cobre aproximadamente os anos entre 1600 e 1750. Com variantes temporais, o termo obviamente é utilizado para designar um determinado período em outras manifestações artísticas como literatura, pintura, escultura, arquitetura, etc. • Vem do português “barroco”, ou seja, uma pérola de forma irregular ou bulbosa. Encontra-se frequentemente em textos que têm a ver com a fabricação de joias, a partir do séc. XVI, em espanhol (berrueco, barrueco), em francês (barroque, barrocque, baroque) e, posteriormente, em italiano (baroco, barocco).
    Europa absolutista levava a cabo seu projeto de colonização das Américas enquanto as ciências de Literatura, arquitetura, filosofia, ciências e artes plásticas florecem com: Cervantes, Molière, Borromini, Descartes, Newton, Rembrandt, Bernini entre outros. Muitas cortes europeias tornaram-se importantes centros da cultura musical [Luís XIV, França (1643-1715)] assim como Papas, imperadores, reis e governantes patrocinavam a música e mantinham as suas instituições musicais, quer eclesiásticas, quer seculares. A Igreja continua a promover a música, mas com papel menos importante que em épocas anteriores e começam a surgir concertos públicos pagos, ainda que de forma incipiente.


Texto Redigido por Luciano André da Silva Almeida e editado por Ernani da Fonseca Santos Junior.