Este blog tem como objetivo explicar o contexto do período Barroco, ele tem como criadores os alunos do curso de Licenciatura em Música da UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana) que por meio de componente curricular Historia da música II veio exigir como atividade avaliativa a elaboração de um site. A explicação do período barroco acontecera por meio de postagens na página inicial sobre o movimento em si, e em biografias de compositores importantes para este período que será postada em páginas com o nome do compositor.

Jean-Philippe Rameau


 JEAN- PHILIPPE RAMEAU”






 Jean-Philippe Rameau, foi um renomado compositor francês, que nasceu em Dijon na França em 25 de setembro de 1683, e morreu em Paris em 12 de setembro de 1764. Rameau foi um dos fundadores da música moderna. Ele foi reconhecido como um grande da ciência musical no século XVIII. Foi considerado por outros compositores como o maior gênio musical da França.  Uma parte de sua imensa obra foi seu tratado sobre a harmonia que constitui a base teórica do sistema tonal que permaneceu ativamente em vigor no Ocidente.

Rameau era filho de um organista e  quando tinha 18 anos de idade  foi enviado pelo pai à Itália para estudar música, mas voltou de Milão, pois tinha  se decepcionado com a música italiana. Até os 39 anos vagou pelo interior da França, talvez como violinista de um grupo de músicos ambulantes e assumindo o cargo de organista em algumas cidades. Era dedicado e passou cerca de seis anos em Clermont-Ferrand, em relativa reclusão, estudando e preparando seu livro de teoria musical, "Tratado de harmonia", de 1722, ano em que se estabelece na cidade de Paris.. Em 1724, publicou seu segundo livro de peças para o cravo (o primeiro é de 1705). Em sua obra compunha e publicava peças como motetos e cantatas. Em 1750, Rameau conhece Voltaire, que exercerá poderosa influência intelectual sobre ele, até o fim de sua vida.


Apoiado por um financiador cujo nome era Le Riche de La Pouplinière, dedica-se, então, à ópera. "Hyppolite et Aricie" (1733) foi sua ópera mais conhecida e apresentada na Académie de Musique (mais tarde, Ópera de Paris). Essa obra rendeu sucesso, causando novas polêmicas, principalmente no que se refere às suas inovações quanto à harmonia, à instrumentação e à parte vocal. A ópera o torna famoso, e o rei Luís 15 o nomeia músico oficial da corte francesa. Em 1764, recebe um título de nobreza concedido pelo soberano. Em sua vasta obra destacam-se ainda outras óperas: "Castor et Polux", de 1737; "Dardanus", de 1739 - triunfalmente reencenada em 1964 -; e "Zoroastre" (1749), quando o artista está no apogeu de sua carreira. 
Por conta das críticas que gera uma polêmica, a mesma passa na história como "a guerra dos bufões", o que levará o compositor, um dos maiores teóricos de música da humanidade, a publicar novo livro, defendendo suas idéias: "Observações sobre nosso instinto musical" (1754). Rameau compõe óperas-bailados - "As Índias galantes" (1735) e "As festas de Hebe" (1739) - e comédias-bailados, como "Platée" (1745), todas reconhecidas como obras-primas e representadas até hoje.

Durante sua vida, Rameau dedicou-se exclusivamente por inteiro à música.  Prosseguiu as atividades de teórico e compositor até sua morte. Rameau faleceu de uma estranha febre em 12 de setembro de 1764 e sua última composição, "Les Boréades", teve de esperar mais de dois séculos até ser apresentada, com estrondoso sucesso, em 1982, na cidade de Aix-en-Provence.
No dia 13 de setembro de 1764, Rameau foi enterrado na Igreja de São Eustáquio, em Paris. 

Referências:


UOL EDUCAÇÂO Disponível em:<https://educacao.uol.com.br/biografias/Jean-Philippe-Rameau.jhtm>Acesso em: 24.04.2018.

HARMONIA E  MELODIA  COMO "IMITAÇÃO DA NATUREZA" EM RAMEAU E ROUSSEAU  Disponível em: <https://www.unicamp.br/~jmarques/pesq/RamRoussPort.pdf>
Acesso em: 24.04.2018.


                                                                                                                      






                                   









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